quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Aversão

A criança cresceu!
Nem tudo mais é belo
Ela criou hábitos que causam discórdia,
Ódio e preconceito
Seu coração continua o mesmo,
Puro e inocente
Mas sua repulsa e insurreição estão estampadas em seu casto rosto
Seus pais já não lhe defendem mais
Já descansam em paz!
Sua vida diz respeito a você e mais ninguém
Seus amigos estão espalhados pelo mundo
E você, bem, você nem sabe onde está
O passado denota saudade
O presente inconseqüência
E o futuro é um quadro abstrato.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Névoa


Havia uma névoa
Uma nostálgica névoa do passado!
Que nada ocultava
Apenas distorcia!
De longe avistava um rosto familiar
Mas algo me ofuscava a visão
Oh névoa, névoa...
Não identificava a expressão de seu rosto
Seria tristeza ou alegria?
Ou não seria nada?
Apenas uma ilusão onírica?
A incerteza guardava a infinidade em seu manto!
Continuei a passos tétricos
O rosto que me parecia íntimo
Tornara - se algo abstrato!
Estava envolto a uma densa e entorpecente névoa
Senti que meus sentidos estavam efervescendo
Um lapso!
E apenas o que restara fora à névoa
A fantasia foi dissipada
E somente a realidade vigorou.

terça-feira, 4 de dezembro de 2007

Liberte - se

Na solidão, somos nós em nossa mais pura essência!
Estamos livres dos pretensos e dilacerantes preconceitos de outrem
Na solidão, as lágrimas são invisíveis!
E a morte é discreta!
No escuro da solidão, somente a luz do amor liberta!