sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

Ela

Ela dança ao som do vento
Adormece ao luar
E desperta ao nascer do sol

Sublime miragem que agracia o deserto da minha alma
Sua voz embala o enredo do meu coração
E me entorpece os sentidos

Instinto, vertigem ou obsessão?
O que mais aflora em meu peito?
Linda mulher!
Quebre o gelo de minha solidão
E dai-me braseiros para o coração

Flutue comigo no jardim de minha inocência
Olhe no profundo oceano de meus olhos e sorria!
Pois seu sorriso é soberano
No céu de minha existência.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

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"Somos crianças expostas ao processo do tempo"

Paulo Wolf

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Beleza Oculta

Quando a noite entorpece a cidade
Calmamente flutuo por suas ruas
Pelo caminho, boêmios, poetas ébrios, nostálgicos mendigos e eu
- Que sou uma junção desses mundos!
Sons do passado irrompem o silêncio
O velho Navio Fantasma
E o badalar de um nobre sino

Presságios dementes
Ecoam no Porto da Solidão
As pessoas dormem morbidamente sedadas
Inertes na ilusão!

Oh cidade portuária!
Que acolhe cansados corações forasteiros
Suas noites trazem à tona sentimentos inexplicáveis
Como as estrelas que necessitam da escuridão
Para nos hipnotizar com a sua sublime incandescência
Careço do silêncio da sua noite
Para envolver os gritos da minha alma.